A direção do Grêmio espera cerca de 500 torcedores no Estádio Gigante de Arroyito na próxima quarta-feira (6). O ingresso custa 2 mil pesos argentinos (quase R$ 190). Seis ônibus com gremistas saíram de Porto Alegre. Contando com os que farão o deslocamento de avião, esta é a expectativa. No total, 2 mil ingressos foram reservados ao Tricolor.
O Gigante de Arroyito tem capacidade para 41 mil torcedores. Construído em 1926, passou por algumas reformas nas últimas décadas. Na Copa de 1978, sediou confrontos históricos como Argentina 6 a 0 no Peru. Também recebeu jogos da Copa América de 1987. Em 2009, Maradona, então técnico da Argentina, pediu para a AFA marcar o jogo contra a Seleção Brasileira pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010 no estádio em Rosario. Apesar da pressão da torcida local, a estratégia não deu muito certo. O Brasil venceu por 3 a 1.
Em Rosario, o Grêmio está hospedado no luxuoso Pullman Hotels and Resorts. O complexo, afastado da região central da cidade, ficou conhecido por receber o casamento de Lionel Messi com Antonella Roccuzzo, em 2017. Além da ótima estrutura de hospedagem, o local oferece também um cassino.
Em crise no Campeonato Argentino, em 17º lugar, e sem vitórias nesta temporada, o Rosario Central deverá utilizar um time misto contra o Grêmio. No sábado (9), o jogo será contra o Godoy Cruz. Apesar do momento de tensão, a expectativa é de casa cheia na quarta-feira (6), por se tratar de um jogo de Libertadores.
Na terra de Messi e Che Guevara
A estreia do Grêmio na Libertadores será em Rosario, cidade natal de Ernesto Che Guevara, um dos líderes da revolução cubana e dos craques Angel Di Maria e Lionel Messi, eleito cinco vezes o melhor jogador do mundo.
Rosario é a terceira cidade mais populosa da Argentina, com cerca de 1,2 milhão de habitantes. É banhada pelo Rio Paraná e está distante 300 quilômetros de Buenos Aires.