O primeiro dia como jogador do Grêmio foi bastante agitado para Diego Tardelli. Após a oficialização de sua contratação na terça, ele viajou para Porto Alegre na manhã desta quarta-feira (13) e chegou à Capital no começo da tarde.
Depois de ser recepcionado por centenas de torcedores no aeroporto Salgado Filho, o novo atacante gremista se dirigiu ao CT Luiz Carvalho. Lá, depois de almoçar, conheceu seus novos companheiros e reviu alguns velhos conhecidos, como lateral Léo Moura e o goleiro Paulo Victor, com os quais atuou no Flamengo.
Mais tarde, Tardelli fez algumas corridas e passou por exames clínicos, além de realizar avaliações físicas. Ele ficou durante todo esse período aos cuidados dos departamentos médico, de fisioterapia e fisiologia do Grêmio. Na sequência, assinou seu vínculo de três temporadas com o clube e se dirigiu para a primeira entrevista coletiva como jogador gremista, onde revelou ter recebido a camisa 9 de Jael, que está se transferindo para o futebol japonês.
— A camisa 9 vem me dando sorte já tem um tempo, usei no Galo e na China. O Jael fez essa pra mim, com a saída dele tive a oportunidade de usar a 9 - revelou com um largo sorriso.
Na quinta-feira (14), Tardelli deve ir a campo e iniciar sua pré-temporada. A data de sua estreia ainda dependerá de uma programação que será feita pela preparação física do Grêmio, após a análise de todos os teste realizados pelo atleta. Porém, ele afirmou que se sente bem, mesmo que esteja inativo por 60 dias.
— A parte física vai demorar alguns dias ainda, meu último jogo foi em 30 de novembro. Nas férias, a gente dá aquela corridinha, mas não é um treino intensivo como no clube. Amanhã (quinta) vamos conversar com o preparador físico e estipular um tempo pra eu voltar. Meu porte físico ajuda, magrinho, então é mais fácil de adquirir a forma física - garantiu.
Em sua última partida pelo Shandong Luneng, o novo 9 do Grêmio marcou um gol no empate contra o Beijing Guoan e esteve em campo os 90 minutos. Segundo ele, se for possível estará pronto para o Gre-Nal do dia 17, pelo Gauchão.
— Sei o quanto é importante essa rivalidade Gre-Nal. Nunca acompanhei de perto, mas tenho amigos que acompanham e sei o fanatismo que é. É por isso que quero me preparar o mais rápido possível para quem sabe disputar meu primeiro Gre-Nal. Esses jogos que me motivam, que aparecem os grandes jogadores. Estou aqui para isso. Se tiver condições, com maior prazer, para estrear em meu primeiro Gre-Nal e com vitória, se Deus quiser.
