O nome do zagueiro Kannemann tem sido constante no noticiário do mercado de transferências. Mesmo com contrato renovado com o Grêmio até dezembro de 2022, o argentino já foi especulado no Cagliari e na Sampdoria, ambos da Itália, no Flamengo, além de Boca Juniors e Independiente, que teriam o desejo de repatriar o jogador.
Nesta terça-feira (15), o vice-presidente de futebol Duda Kroeff afirmou que houve mais sondagens de empresários do que propostas. A única oferta oficial, segundo o dirigente, foi feita pelo Boca.
— Não chegou a ser uma proposta formal, escrita, mas o presidente do Boca ligou para o presidente Romildo para saber se havia possibilidade (da saída de Kannemann). Foi uma conversa muito boa, ele ouviu que o jogador não sairia de jeito nenhum. Compreendeu e não insistiu mais — relatou Kroeff.
A renovação do jogador de 27 anos se transformou em uma verdadeira novela e começou a ser tratada ainda durante a participação gremista na Libertadores de 2018. Depois de várias confirmações, o acerto definitivo foi anunciado no final de novembro passado, quando o defensor já acumulava duas convocações e três atuações pela seleção da Argentina.
Por ter renovado o contrato do argentino, o Grêmio se diz tranquilo. Porém, nos bastidores, as constantes notícias vindas da Argentina, de uma possível negociação envolvendo o zagueiro, têm causado um certo incômodo.
— É uma pressão (do empresário) para melhorar o salário. Ele renovou, mas em outro contexto. Agora é jogador de seleção — afirma uma pessoa ligada à direção gremista.
Durante as férias, Kannemann chegou a dizer que era mais fácil tiraram o Mbappé do PSG do que ele do Grêmio. Desde sua chegada ao clube em 2016, o argentino se transformou em um dos maiores ídolos da torcida, com atuações decisivas nas conquistas da Copa do Brasil, da Libertadores, da Recopa e do Gauchão, todas sob o comando de Renato Portaluppi.