Quando um time como o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, conhecido por tirar jovens jogadores do Grêmio, como Douglas Costa, faz proposta por um jogador que poucos gremistas conhecem, como Tetê, sempre é bom ficar de olho bem aberto.
Afinal de contas, em 2010 eles compraram Douglas, hoje da Juventus e da Seleção Brasileira, por uma mixaria, cerca de R$ 17 milhões. Cinco anos depois, venderam o gaúcho ao Bayern de Munique por mais de R$ 100 milhões, mostrando que têm olho clínico para bons jogadores – e muita habilidade para comprar promessas por pouco dinheiro.
Pois bem, parece que nosso presidente está atento a essa lógica, ao recusar a proposta de mais de R$ 50 milhões por Tetê, de apenas 18 anos, que está com a seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria. Conforme matéria do colega Luís Henrique Benfica em GaúchaZH, o guri já foi incluído no perfil de jogadores que o Shakhtar considera extraclasse. Além da qualidade, o comportamento extracampo da nossa joia motiva o clube ucraniano a fazer o investimento.
Se os olheiros do Shakhtar Donetsk enxergaram isso, nosso presidente e Renato também sabem do potencial de Tetê. Claro que ele não deve ser vendido pela multa de R$ 400 milhões. Porém, sairá por um valor bem maior do que os tais R$ 50 milhões oferecidos.
Grande gestão
O que fica de mais importante é a maneira com que Romildo Bolzan conduz a gestão e os negócios, por consequência. Como o Grêmio não está atolado em dívidas, ele pode segurar jovens talentos. Que baita gestão, presidente!