Aprovado por unanimidade na última terça-feira (27), o orçamento do Grêmio será "muito conservador" para o próximo ano, aponta o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Carlos Biedermann. O valor, que gira em torno de R$ 320 milhões, é inferior ao deste ano. Não se trata, contudo, de uma notícia negativa. Ele reflete, conforme o dirigente, o equilíbrio financeiro alcançado em 2018, o que diminui a necessidade da venda de jogadores.
— Sempre se fecha a receita com as vendas. No próximo ano, essa necessidade será bem menor. Tudo em função de uma gestão financeira e administrativa muito responsável — destaca Biedermann.
O presidente do Conselho destaca que a venda de Arthur ao Barcelona, por R$ 140 milhões, determinou que orçamento deste ano fosse "excepcional". Como nenhuma negociação desse porte é projetada para o próximo ano, a previsão orçamentária termina por ser menor.
Tão exitoso foi o desempenho das contas do Grêmio na temporada que, pela primeira vez, foi aprovada uma suplementação orçamentária por aumento da receita e não na despesa, observa o presidente do Conselho. A geração de caixa cresceu em itens como receita de televisão, quadro social e, obviamente, negociação de jogadores.
— O balancete de setembro apontou um superávit de R$ 70 milhões. É uma grande notícia — destaca Biedermann.