A atuação gremista não passou de nível médio. Embora tenha tido boas oportunidades de marcar, prioritariamente, a equipe deu mais atenção a não sofrer gol. E até que deu certo, não fosse a infelicidade de Michel, que marcou o gol contra que rendeu o empate ao São Paulo.
Confesso, no entanto, que não entendi a saída de Jean Pyerre. Na minha ótica, era, com Geromel, o melhor jogador do time. Algo especial deve ter acontecido para que ele fosse substituído. Valeu pelo resultado e pela manutenção dentro do G-4. Agradaram-me também Madson, Matheus Henrique e Everton.
As dimensões dos clubes
Inacreditável a forma como algumas pessoas tratam, de forma rigorosamente tendenciosa, as situações de clubes de futebol que, em tese, deveriam possuir a mesma grandeza. Na última década, se não estou enganado, o Grêmio disputou oito Libertadores. É tricampeão, título que poucos ostentam. Mas o reconhecimento destas campanhas é uma tarefa árdua para alguns. Por outro lado, o Inter atinge o ápice da glória quando classifica-se para a próxima competição sul-americana.
Aqueles que pensam que estão supervalorizando um clube, na realidade, o estão diminuindo, pois a grandeza colorada não se mede por uma eventual classificação. Cheguei a ponto de ler que o Palmeiras, que poderá ser campeão brasileiro, estaria fracassando, e quem classifica para a Libertadores teria um grande título. Por que essa redução de tamanho de um clube grande? Vamos tratar os verdadeiramente grandes como tal e não tentar beneficiá-los na avaliação meramente subjetiva.