Todos sabemos que o futebol é um esporte coletivo, mas que é composto por individualidades. Salvo algum craque de exceção, o conjunto desse trabalho de cada atleta reflete diretamente na equipe. Estamos observando as atuações do Grêmio ao longo desta temporada e, a meu juízo, poucas vezes o time rendeu aquilo que havia mostrado em 2017.
Muitos foram os motivos. A saída de Arthur, em especial, foi um dos fatores proeminentes nessa queda de rendimento. Mas ainda neste ano de 2018, o Tricolor teve algumas boas produções. A partir de um determinado momento, principalmente com a saída de Luan da equipe, o nível de atuação caiu de modo visível.
Não que o nosso camisa 7 seja aquele craque de exceção. Porém, trata-se de um jogador que cumpre com muita qualidade uma série de funções do meio-campo para a frente. Movimenta-se, procura sempre estar com a bola, atrai a marcação dos adversários, presta excelentes assistências e é um dos goleadores da equipe.
Luan não é um atleta insubstituível, mas não se achou no elenco gremista alguém que pudesse exercer suas funções com a mesma qualidade. As características dele são difíceis de serem encontradas.
Ele fez e faz falta
Parece que agora, no final do ano, está surgindo Jean Pyerre, que mesmo assim é diferente de Luan. Se avaliarmos a campanha da Libertadores de 2017 e a compararmos com a deste ano, com certeza observaremos que as atuações de Luan foram um diferencial importante. Ele fez e faz falta. Espero que se reabilite da lesão que o persegue e possa voltar no ano que vem em ótimas condições.