Todos nós que participamos de uma forma ou de outra do esporte mais popular do mundo deveríamos estar muito tristes. O futebol atingiu um tal nível de podridão que está causando prejuízos irreparáveis a muitas entidades e pessoas. Infelizmente, ainda há aqueles ditos politicamente corretos que fazem questão de não perceber as maldades que ocorrem nesse mundo.
Não bastasse a maioria dos antigos dirigentes das entidades que comandam o esporte estarem presos, e de existirem resultados fabricados, ainda temos uma quantidade inacreditável de erros durante uma partida. Muitos fatos foram devidamente provados por desonestidade, e jogos, inclusive, foram anulados aqui no Brasil. Só que, agora, talvez por incompetência explícita, os equívocos permanecem e não têm sido provada a influência maléfica externa.
Alguns são claramente beneficiados. Outros prejudicados. E nada acontece. Só para ilustrar, no Gre-Nal do primeiro turno do Brasileirão, o Grêmio teve sonegado três pênaltis claríssimos e tive de ouvir que a banca paga e recebe. Onde? Quando? Neste último jogo contra o Flamengo, o atleta gremista foi chutado na cabeça e todo mundo viu a falta, menos os árbitros. E eram seis.
Prazo de validade
Tenho certeza que as mudanças radicais no futebol somente ocorrerão quando o público começar a reagir diante de tanta incompetência — para não dizer outra coisa — e os estádios começarem a esvaziar. Isso somente não ocorre, por enquanto, graças ao amor que os torcedores têm pelos seus clubes. Mas vai ter prazo de validade.