Sem Everton, que sofreu lesão muscular grau 2 na partida contra o Bahia, sábado (6), na Arena, o Grêmio viveu seu período menos produtivo nesta temporada. Foi no mês de maio, durante um período de 15 dias, que incluiu três jogos.
A lesão foi dia 12 de maio, um sábado, no Gre-Nal do primeiro turno, válido pela 5ª rodada do Brasileirão. Everton saiu do jogo aos 38 minutos do segundo tempo, substituído por Lima, que hoje nem atua mais no Grêmio.
Para complicar, três dias depois, contra o Monagas, na Venezuela, pela Libertadores, Alisson, escolhido por Renato como o substituto, também sofreu lesão muscular e deu lugar a Maicosuel, hoje também fora do clube. Apesar das dificuldades, o Grêmio ganhou por 2 a 1, com gols de Ramiro e Jailson, de pênalti.
No jogo contra o Paraná, o segundo sem Everton, o Grêmio não teve força ofensiva e não passou de um empate sem gols. Maicosuel, de fraca atuação, foi substituído por Pepê.
Dia 23 de maio, pela 6ª rodada da fase de grupos da Libertadores, a inoperância ofensiva do time, novamente privado de Everton, foi a tônica. Luan salvou e garantiu o 1 a 0 contra o modesto Defensor-URU, na Arena.
Everton voltou a jogar dia 27 de maio, contra o Ceará, em Fortaleza, pelo Brasileirão. Com uma disparada pelo lado direito do campo, deixou os marcadores para trás e fez o passe para que Thonny Anderson, de cabeça, garantisse a vitória.
É desse período a preocupada manifestação de Renato em relação às dificuldades ofensivas de seu time:
— Como se abre uma defesa adversária? Quando se tem um jogador com as características do Messi. No momento em que dribla um adversário, de mano, obriga outro a sair na cobertura. Nós não temos esse jogador por dentro, o Brasil não tem, a Seleção não tem. Por fora, temos o Neymar. Os pouquíssimos que têm estão empregados e não vão sair dos seus clubes.
Pouco a pouco, a equipe se ajustou, sempre com Everton como protagonista. Como a expectativa dos médicos é quanto a uma recuperação breve, talvez as dificuldades sejam menores nas próximas partidas.