Apesar da classificação à semifinal da Libertadores, após a goleada aplicada sobre o Atlético Tucumán nesta terça-feira (2), o noticiário gremista gira em torno da possível desconvocação de Everton da Seleção Brasileira. O jogador foi chamado por Tite para os jogos contra Arábia Saudita e Argentina, nos dias 12 e 16 de outubro.
Após a partida na Arena, já na madrugada desta quarta-feira (3), tanto a direção do Grêmio quanto o atacante se manifestaram sobre o assunto. Na zona mista do estádio gremista, Everton se disse calmo e não escondeu o jogo ao afirmar estar dividido pela situação.
— Estou bem tranquilo. Ainda tem um jogo antes de viajar (com a Seleção). Acho que tem que estar com a cabeça aqui, porque o Grêmio é meu dia a dia. A gente fica meio balançado porque quer ajudar a nossa equipe e defender o nosso país, é um reconhecimento do meu trabalho. Ninguém do Grêmio chegou a conversar comigo, a me consultar. Mas a gente espera amanhã (quarta-feira) para ter uma resposta — ressaltou.
Já a direção do Grêmio, na figura de seu diretor de futebol, Alberto Guerra, garantiu não ter feito um pedido formal para a liberação do atacante junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
— O Grêmio não formalizou nenhum pedido escrito pela liberação do jogador. Tem também a condição do próprio atleta, o reconhecimento de um trabalho. O que houve foi uma reunião onde o presidente Romildo pediu critérios tanto como pra o Grêmio quanto para os outros clubes. A informação que recebemos é de que a CBF esteja revendo esse critérios, e a gente está aguardando uma resposta — revelou o dirigente.
A expectativa do Grêmio é de que uma resposta da entidade nacional seja divulgada ainda nesta quarta-feira (3). Se for liberado, Renato poderá contar com o jogador contra o Palmeiras, no dia 14 de outubro, em São Paulo.