Nos últimos dois anos, o Grêmio venceu uma Copa do Brasil, uma Libertadores, uma Recopa e um Gauchão. O meia Ramiro considera que o time de Renato é "cascudo" nas competições de mata-mata. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o jogador falou do momento da equipe, do seu momento, da convocação do colega Everton para a Seleção Brasileira e da decisão contra o Atlético Tucumán pela Libertadores.
Neste mês de setembro, Renato Portaluppi completou dois anos de Grêmio. Foram quatro títulos e Ramiro falou sobre o grupo gremista.
— Estamos construindo há bastante tempo uma família, um trabalho muito bem realizado e que, felizmente, nos últimos dois anos foi coroado com títulos. Nós sabemos que, no futebol, isso é muito importante. Isso nos deu confiança, maturidade, sabedoria para saber como lidar com esse tipo de situação. Principalmente em competições de mata-mata, sendo que já conquistamos duas. É um grupo cascudo nesse tipo de competição. A diretoria conseguiu manter uma base, isso é muito importante — disse o meia.
No dia 2 de outubro, o Grêmio volta a enfrentar o Atlético Tucumán pela Libertadores, desta vez na Arena. Mesmo com uma vantagem de 2 a 0 construída fora de casa, Ramiro não quis projetar um possível adversário na semifinal.
— Não tem nada resolvido. Cansamos de ver situações no futebol surpreendentes. Temos que estar preparados para todas as ssituiações. O Tucumán está nessa fase por méritos. É uma equipe que tem qualidade e pode perfeitamente vir a Porto Alegre nos vencer. Não é o que queremos, não é visando esse tipo de situação que vamos a campo na terça feira (2). Vamos a campo para vencer, buscar a classificação e, aí sim, pensar na semifinal — afirmou o jogador.
Outro assunto abordado foi a convocação do colega de equipe Everton. O atacante foi convocado para a Seleção Brasileira e desfalca o Grêmio contra o Palmeiras, pelo Brasileirão, partida importante na briga pelo título.
— Eu, particularmente, fico com o coração dividido. Fico feliz pelo atleta, porque é uma oportunidade que não tem como negar, que nós trabalhamos a vida toda para receber e ele está recebendo por mérito, pelo trabalho dele. É merecimento. Ao mesmo tempo fico triste pelo time, porque é um atleta que vem sendo o nosso diferencial na temporada, tem nos ajudado bastante. Mas temos que pensar em quem pode substituir ele — contou Ramiro.