Claro que tenho de atribuir ao comando do presidente Romildo Bolzan os grande momentos pelos quais passa o Grêmio desde 18 meses atrás. Dono de um estilo pacificador, inteligente nos atos e palavras, sem adotar posicionamentos precipitados, o presidente tem tido sucesso pela sua conduta no atendimento dos interesses do clube.
Essa é uma das grandes virtudes de um dirigente, especialmente um agregador, como é o caso de Romildo. Questões pessoais têm ficado em segundo plano, na medida em que prevalecem os interesses do clube. Exerce uma governança coletiva, ouvindo seus pares, mas nunca se furtando de tomar as decisões mais importantes na direção.
Delega, principalmente aos dirigentes do departamento de futebol, onde sabe mesclar competência com experiência, conhecimento e conquistas. Começou com Adalberto Preis, depois Odorico Roman e Saul Berdichevski, e agora na também feliz escolha de Duda Kroeff, Alberto Guerra e Deco Nascimento. Saber escolher seus parceiros é uma grande virtude.
E chego na escolha e permanência de Renato Portaluppi. Multicampeão, Renato tem demonstrado a todo momento sua enorme capacidade de comandar uma equipe. Quebrou todos os paradigmas, pois diziam que não era estrategista, e provou que é um dos melhores. No vestiário, é imbatível. Na comunicação com os atletas, age com autoridade sem ser autoritário.
Um dos segredos
Este conjunto de fatores é um dos segredos das vitórias do Tricolor. Não somos invencíveis. Mas, enquanto houver esse ambiente, a tendência é a continuidade de muitas vitórias.
