O Monagas estava oferecendo resistência ao Grêmio. O primeiro tempo terminou empatado. No intervalo, Renato ajeitou as coisas no vestiário. Tinha que sair logo o primeiro gol. O centroavante que decide não é aquele que, quando o jogo está 4 a 0, faz dois gols. Claro, isso é ótimo. Mas o centroavante decisivo é aquele que, em jogo complicado, facilita para o seu time, marcando gol importante. E ainda um golaço, de técnica, coragem e oportunismo. Este é Jael. Mas a resistência irá continuar, tem gente que não gosta.
No entanto, tenho sempre repetido: tenho ciência plena das limitações do centroavante Jael. Mas, inegavelmente, ele cumpre seu papel. E agora, além de ser o campeão das assistências, começou a fazer gols. Ou seja, essas são as funções essenciais de um centroavante. Além disso tudo, Jael é batalhador, ajuda na marcação e não se entrega jamais.
A atuação da equipe no segundo tempo de ontem esteve dentro dos padrões do Tricolor. Nosso time era e foi superior ao adversário, e qualquer resultado que não fosse a vitória gremista seria uma surpresa. Estamos próximos do líder do grupo, o Cerro Porteño, mas logo estaremos diante desse enfrentamento em duas oportunidades seguidas e aí veremos quem é quem.
Glorioso Gauchão
Até lá, vamos em busca do título do glorioso Gauchão. Seria bonito, respeitando o time pelotense, que obtivéssemos uma vitória em Pelotas, para coroar as atuações gremistas no mata-mata. Nas próximas colunas, vou relembrar aos gremistas a conquista do hexacampeonato gaúcho, em Pelotas, contra o mesmo Brasil, lá pelos idos de 1967.