Escalação, só 45 minutos antes do jogo. Esta é a frase sempre utilizada por Renato Portaluppi quando algum jornalista o questiona a respeito do time que pretende usar no jogo seguinte. Desta vez, as dúvidas se centravam do meio para a frente. Na primeira partida decisiva da Recopa Sul-Americana, o treinador repetiria o modelo do segundo tempo contra o Brasil-Pel, com Alisson e Jael, ou adotaria uma postura mais cautelosa, por se tratar de um jogo fora de casa?
Renato, claro, desconversou.
— Tudo pode acontecer. O Grêmio é campeão da Libertadores, encantou o Brasil jogando de uma forma. Procuramos sempre, dentro do possível, não mudar nossa forma de jogar, mesmo perdendo um ou dois jogadores — discorreu o técnico, sem oferecer pistas.
Ao dizer, contudo, que não mudar a forma de jogar é a melhor solução, pode ter sinalizado com a manutenção de um modelo com falso nove, no caso Cícero. Este se revezaria com Luan na tarefa de transitar entre o meio e a área do Independiente. Ainda assim, seguiria a dúvida sobre quem entra no lugar de Léo Moura, que deverá atuar como lateral-direito, no lugar de Madson, lesionado. Alisson é um candidato. Mas não se descarta que o volante Jailson execute a função e Michel entre no meio, ao lado de Maicon.
— Temos pouco tempo de ficar mexendo muito na equipe — disse Renato.
O fato é que a equipe já viajou escalada para a Argentina. Mas esse mistério ficará na cabeça do treinador até quarta-feira (14).