O Grêmio traçou um rumo e dele não se desviou. A obsessão pelo ajuste nas contas trouxe pelo caminho o pagamento de dívidas históricas, a credibilidade junto aos bancos, o investimentos em novas tecnologias e a busca por novas fontes de receita.
Liderando pelo exemplo, Romildo Bolzan Jr. e seus conselheiros de Administração receberam inestimável apoio do Conselho Deliberativo, com suas comissões compostas por abnegados, de todas as correntes políticas, que trabalharam sem holofotes. O presidente construiu pontes importantes para a sustentação da reforma financeira e das novas práticas de governança que foram implementadas. Além disso, havia um consenso de que o futebol deveria utilizar um grande número de atletas da base, integrando-os aos chamados "cascudos".
Mas nada foi fácil ou simples. Em diversos momentos, a falta de resultados provocou-nos angústia e inquietação, contrariando o senso de que estávamos no caminho certo. Foi na hora mais difícil que, unidos, renovamos as forças com o estabelecimento de uma nova gestão no futebol, a qual fez os ajustes necessários para nossa retomada. O novo departamento, por um comando experiente e vencedor, liderou um grupo com DNA campeão e uma comissão técnica de excelência, cujo expoente Renato voltou decidido a novamente marcar época por seu clube de coração.
Na arquibancada, time e torcida agruparam forças. O reconhecimento do torcedor para a equipe resume-
se por uma expressão conhecida no mundo do futebol: deu liga. Atuando como fio condutor desse momento, o departamento do Torcedor Gremista orientou, ampliou e promoveu o melhor relacionamento do clube com sua fanática torcida. Já o Consular levou dirigentes e ex-atletas a incontáveis reuniões de gremistas pelo Brasil afora, comunicando nossas políticas e angariando novos sócios. Com as diversas ações elaboradas pelo Marketing, eles foram decisivos para o enorme crescimento do quadro social, que atingiu a significativa marca de 95 mil sócios pagantes, fundamental para nosso crescimento sustentável.
Como resultado, quebramos um período sem títulos expressivos, primeiro com o penta da Copa do Brasil e agora, no inesquecível 29 de novembro de 2017, com o tri da Libertadores da América. Fechamos o ano disputando pela terceira vez o Mundial de Clubes, consolidando nossa posição de pioneirismo, mas principalmente nos credenciando a um novo ciclo glorioso. Mais de cem anos de glórias, tens Imortal Tricolor! A viver para contar os feitos da tua história. Afinal, o Grêmio é grande, o Grêmio é forte!