Ainda recuperando sua voz, o comentarista da Rede Globo, Caio Ribeiro atendeu a equipe de GaúchaZH para comentar sobre a emoção de assistir ao tricampeonato do Grêmio na Copa Libertadores da América direto das arquibancadas de La Fortaleza.
Convidado por um amigo e respaldado pela emissora, Caio teve a oportunidade de ver de perto a emoção dos torcedores gremistas antes, durante e depois da conquista. O comentarista descreve o momento como único em sua carreira.
— Foi inesquecível, emocionante. Tive a oportunidade, no jogo de ontem, de reviver a essência do futebol, a paixão. De ver o sofrimento. Na verdade nem podemos usar a palavra sofrimento porque o Grêmio sobrou ali nos primeiros 45 minutos e definiu o título. Fiz questão, através do convite do meu amigo Felipe, de Porto Alegre, e da oportunidade que a Globo me proporcionou, de assistir no meio da torcida, o outro lado da decisão. A gente fala dos personagens, do Luan, do Arthur, do Renato, do que acontece no campo, mas o maior patrimônio de um clube de futebol é o torcedor. Quis ir para o meio deles, viver o tricampeonato misturado com a alma que a arquibancada tem.
As reportagens foram exibidas em programas do SporTV e da Rede Globo e mostram como foi a recepção de Caio no meio da torcida e o carinho de todos com o comentarista que atuou pelo clube em 2003.
— Era muita confiança desde a saída de Porto Alegre. Depois a concentração em Puerto Madero, a ida do estádio que foi super tranquila sem problemas, na saída teve um pouco de confusão. Mas, falando de expectativa, nenhum momento senti dúvida na torcida do Grêmio. Estavam conscientes que havia chegado a hora.
Contente com o resultado de campo e com o encontro com a torcida, Caio aproveitou para agradecer aos tricolores que dividiram com ele o momento da conquista da América.
— Preciso agradecer o carinho da torcida do Grêmio comigo. O que me motivou a ir para o meio deles foi a quarta passada. Tenho muitos amigos na cidade, que guardo até hoje. Orgulho de ter jogado no ano do centenário. Nem falo só de Danrlei, Tinga, Roger e Rodrigo Fabri, ou o Luis Mário, falo de pessoas fora de campo, de relações que criei em 2003 e guardo até hoje. Eu não tenho muita frescura, gosto de andar no meio do povo. Fui muito bem recebido. Com carinho pelos comentários, além da identificação de ter jogado. Então não dava para perder a oportunidade.