Há quem diga que uma das razões do sucesso do Grêmio por ter chegado à final da Libertadores foi o planejamento. Refiro-me à velha questão da preservação de atletas e da não escalação de titulares em muitos jogos.
Não quero, particularmente, adotar nenhuma posição definitiva em relação a isso. Penso que pode haver desvio tanto para um lado quanto para outro. Em muitas oportunidades, era flagrante que a maioria dos jogadores titulares deveria ser preservada. Assim como, em tantas outras, aparentava que, diante dos fatos, da sequência de jogos não tão próximos, o Grêmio poderia ter escalado seus principais jogadores.
Em tese, entendo que, para se chegar na ponta dos cascos a uma final de Libertadores, torna-se necessário que haja uma determinada e pontual preservação de atletas. Tudo isso diz respeito ao Grêmio, que disputou uma temporada repleta de competições importantes, com um número excessivo de partidas de forma contínua. Desta forma, penso que ocorreram as duas situações: necessidade real de poupar jogadores e, talvez, um excesso de zelo da comissão técnica em determinados momentos, em que retiraram do time atletas importantes.
Reconheço no entanto, que essa minha manifestação, assim como inúmeras outras, advindas de quem não está no dia a dia do clube, pode ser carente de maiores informações. De qualquer sorte, muitos atribuem a este planejamento as classificações obtidas. E falo em classificação, porque, em futebol, em disputa de grandes clubes, só pode ganhar um.
Perto das metas
Isso não significa que, por exemplo, um vice-campeão não tenha realizado um trabalho elogiado. Mas queremos vencer. Tri da Libertadores e G-4 no Brasileirão são as metas atuais. E pelo que deu para perceber, na prática, o Grêmio está preparado para alcançar seus objetivos.
Não sei, ao escrever a coluna, a escalação para o jogo contra o Vitória, mas quero crer que, se não houver força total, será um time mesclado, o que nos permite pensar em vencer.