Desde a estreia na Copa Libertadores, no dia 9 de março, no Estádio de La Carolina, em Barinas, na Venezuela, até a decisão contra o Lanús, nesta quarta-feira (29), o Grêmio disputou um total de 13 jogos. Neste período, o time comandado por Renato Portaluppi ainda enfrentou o Campeonato Gaúcho e a Copa do Brasil, em que foi eliminado nas semifinais, a Primeira Liga, quando utilizou apenas jogadores reservas e do grupo de transição, e o Campeonato Brasileiro, no qual em algumas partidas o grupo principal foi preservado.
Ao longo deste tempo, Renato sempre falou em valorizar o elenco e deixar todos em condições de jogo. Nestes oito meses e 20 dias, lesões, cartões e vendas de atletas fizeram parte da trajetória gremista, que pode ser coroada com o tricampeonato da América.
E as palavras de Renato fazem ainda mais sentido quando se observa o time que atuou no primeiro jogo da fase de grupos e o compara ao que disputará o jogo desta quarta em La Fortaleza. Dos 11 titulares que abriram a campanha, apenas quatro estarão em campo quando a decisão da Libertadores iniciar: Marcelo Grohe, Jailson, Ramiro e Luan.
Contra o Zamora, Renato escalou a seguinte equipe: Marcelo Grohe; Léo Moura, Rafael Thyere, Kannemann e Marcelo Oliveira; Jailson e Michel; Ramiro, Miller Bolaños e Pedro Rocha; Luan. Na etapa final ainda foram utilizados Fernandinho, Everton e Lucas Barrios. O banco de reservas ainda teve Bruno Grassi, Bressan, Cortez e Lincoln.
Naquela noite quente no noroeste venezuelano, Léo Moura e Luan marcaram os gols que deram início à caminha gremista na luta pelo tri, que teve ainda mais oito vitórias, dois empates e apenas duas derrotas.