O Brasileirão chama o Grêmio. Por mais que Renato e a direção reiterem sempre que privilegiarão a Libertadores, no que fazem certo, a tabela deixa a torcida empolgada com a perspecticva de buscar o Corinthians. São sete pontos e 17 jogos para eliminar essa diferença. Entre eles, um confronto direto no Itaquerão. É possível? Claro que é.
Mas ao avisar que poupará titulares nas vésperas do mata-mata, o próprio Grêmio reconhece seus limites. Falta grupo para atacar em duas frentes. Ainda mais depois das baixas da última semana. Renato ficou, numa tacada só, sem três jogadores. É bem verdade que só Pedro Rocha era titular, mas Maicon e Lincoln seriam alternativas interessantes neste setembro decisivo para o Grêmio. O calendário marca sete jogos em 23 dias. Entre eles, o passe para a semfinal da Libertadores, que abre de forma definitiva o portal do tri da América.
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Vamos combinar, a Libertadores está mais próxima do que se imagina. O River Plate vendeu Driussi e, agora, Alário. O San Lorenzo se remonta nas mãos de Diego Aguirre. Do lado gremista da tabela, Barcelona e Santos, dois times de qualidade, se engalfinharão por vaga na semifinal. Um deles ficará no caminho. Essa também é a leitura feita pelo Grêmio. Por isso, Renato e a direção fazem questão de repetir: os reservas voltarão no Brasileirão, por mais que ele se ofereça como sonho possível.