O ex-atacante Kuki, atualmente auxiliar-técnico no Náutico, falou sobre a Batalha dos Aflitos em entrevista ao programa Estúdio Gaúcha. Questionado sobre o episódio, o ex-jogador mostrou irritação com a lembrança da vitória do Grêmio, que garantiu o retorno do clube gaúcho à Série A em 2006.
A briga foi Grêmio foi com o árbitro
Kuki
Ex-jogador do Náutico
– Minha entrevista de agora e a de 2005 não será diferente. Batalha é quando você vai e briga com o time adversário. Foi um tema criado pelos gremistas, questão de marketing. Pra mim, não houve batalha. A briga foi Grêmio foi com o árbitro, nada relacionado o Náutico. Tivemos a chance e não matamos, o Grêmio foi lá e matou. Temos exemplos do Grêmio em La Plata, com sete caras os caras buscaram o 3 a 3. Não tenho lembrança nenhuma, só dos meus 184 gols. Ficar se apegando a um fato negativo, a sua carreira fica nisso. Quem jogou em 2005, já conseguiu o acesso em 2006. O acesso contra o Ituano foi muito maior do que a derrota para o Grêmio. Foi um jogo normal, que o Grêmio foi lá e venceu.
Sobre não ter cobrado o segundo pênalti – Ademar teve o chute defendido por Galatto –, Kuki disse que a responsabilidade não era sua. Segundo o ex-atacante, ele não era mais o cobrador oficial da equipe desde fevereiro de 2005
– Eu já tinha dito que não batia mais pênaltis em fevereiro. Dei risada desse caso do Cavani e do Neymar, quem está dentro do vestiário sabe quem é o batedor. A dúvida só existe na cabeça das pessoas que não vivem o dia a dia. Não tenho remorso. é como crucificaram o Barbosa em 50, quando deixaram o Giggia invadir a área. O brasileiro tem muito isso.
Ouça a entrevista com Kuki: