Começo este texto praticamente do mesmo jeito que iniciei o texto que falava da contratação de Léo Moura, no começo deste ano. Agora, para falar de Cícero. Nas redes sociais e em comentários postados em colunas de colegas jornalistas, vejo vários torcedores criticando a contratação de Cícero, chamando de refugo, e por aí vai. E me lembro da chegada de Léo Moura.
Obviamente, nem Léo Moura nem Cícero vieram para ser Messi, ganhar R$ 1 milhão por mês e decidir a Libertadores para o Grêmio, arrebentando em todos os jogos. Mas, são, sim, excelentes reforços para o grupo e para o time. O excelente desempenho de Léo Moura, que até contrato renovado teve, fala por si só. É muito fácil ficar criticando a direção, pedindo que traga jogadores consagrados, milionários, sendo que eles não existem, atualmente. Ou melhor, existem: pagando fortunas, que nenhum time pode pagar.
Um dos grandes méritos da gestão de Bolzan, principalmente em 2017, foi tentar montar um grupo numeroso e de qualidade, pela quantidade de jogos que estamos envolvidos. Deu azar em alguns, como Bolaños e Gata Fernández? Deu, é da vida, fazer o que?
Mas, o que Bolzan não poderia fazer, e não está fazendo, é ficar parado, depois de perder tantos jogadores. Primeiro, veio Christian, volante interessante, que pode ajudar muito. Agora, Cícero. Bolzan tem feito tudo o que pode. Talvez, não resulte em título, faz parte do esporte. Mas que ele tenta, e acerta muito mais do que erra, isso é fato.