Após o treino do Grêmio desta terça-feira (1º), o técnico Renato Portaluppi pediu para prestar uma homenagem para Hélio Dourado. O treinador falou sobre sua relação com o ex-presidente, com quem trabalhou no clube no início da década 80. Citando a dedicação de Dourado na ampliação do estádio Olímpico, Renato exaltou o legado de um dos patronos do clube.
– Queria deixar meus sentimentos à família do grande presidente Hélio Dourado. Tive o prazer de trabalhar com ele, foi meu primeiro presidente quando cheguei no Grêmio, em 1980. Cheguei para a base, mas trabalhei com ele no profissional também. A luta dele me emocionou bastante, toda vez que ia para o Interior em busca de materiais para acabar o segundo anel do estádio Olímpico. Lembro que ele me deu uma dura uma vez por ter entrado no Olímpico com uma camisa que parecia vermelha, mas não era, e ele falou que lá dentro ninguém entrava de vermelho ali. Aprendi a lição desde cedo, tinha um relacionamento muito bom com ele. Mais uma vez meus sentimentos para a família. Podem ter certeza que foi um grande presidente, tive o prazer de ter trabalhado com ele. Fiquei muito feliz com a ida dele à Arena na conquista da Copa do Brasil. Foi o último abraço, último convívio que tive com ele. Fico bastante triste, não foi apenas meu primeiro presidente. Aprendi muito com ele. Infelizmente nesta última semana perdemos duas grandes personalidades, dois grandes gremistas: Paulo Sant'Ana e Hélio Dourado. Fica a tristeza e muito orgulho por ter tido o prazer de ter trabalhado com ele – afirmou.
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Hélio Dourado foi presidente do Grêmio entre 1975 a 1981. Em 2014, recebeu do Conselho Deliberativo o título de patrono, unindo-se a Fernando Kroeff e Aurélio de Lima Py. O ex-presidente também dá o nome ao CT das categorias de base em Eldorado do Sul.
Hélio Dourado deixa a mulher Nina Rosa Lima Dourado, os filhos Karin, Luiz Fernando, Helinho, Denise e Fernanda Vitória, seis netos e três bisnetos.
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