Pedro Rocha deixará um vazio no time do Grêmio. O guri buscado no Juventus e lançado por Felipão como centroavante lá em 2015, cresceu e virou um extrema pela esquerda com todas as ferramentas que a função exige: velocidade, força, consciência tática e presença de área para marcar os gols, o que passou a acontecer com frequência neste ano. Por isso, o Spartak Moscou pagou 12 milhões de euros por ele.
Considero Pedro Rocha um dos mais importantes jogadores do Grêmio. E não é de hoje que falo isso. No atual momento, ombreava-se com Geromel, Luan e Arthur. Pelos gols e, principalmente, pelo aspecto tático. Ele dava estabilidade ao time pelo lado esquerdo. Também fazia com que Cortez revivesse seu melhor momento na carreira desde a ascensão fulminante no Botafogo.
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Mas Pedro Rocha, agora, é passado. Renato precisa pensar seu time sem ele já a partir de sábado, contra o Sport, e azeitá-lo para a decisão contra o Botafogo, pela Libertadores. Aposto que o herdeiro da vaga seja Fernandinho. Mesmo que seja um canhoto no lado esquerdo, sem a chance de cortar para dentro e desferir seu chute, trata-se de um jogador da estrita confiança de Renato. É quem entra sempre no decorrer dos jogos.
Mesmo que Everton seja o que há de mais semelhante a Pedro Rocha no grupo, creio que Fernandinho largue na frente. Até porque Renato já disse e repetiu que prefere ver Everton pelo meio. Para 2018, quem sabe Guilherme, mais maduro depois de uma temporada de alto nível no Botafogo, possa ganhar vez. Mas isso é par ao futuro. Para sábado e as decisões depois dele, jogo minhas fichas em Fernandinho.