Na noite desta quarta-feira, (30), pela Primeira Liga, voltamos ao Mineirão, uma semana depois da dolorida eliminação na Copa do Brasil, para reencontrar nossos algozes no jogo de menor expectativa do semestre. Se dos três pênaltis perdidos na semana passada levamos lições importantes para a busca do tricampeonato da América, na derrota da noite desta quarta, pudemos observar o futuro que nos aguarda.
Ainda que as derrotas tenham sido rotina para o time que foi a campo ontem, o chamado grupo de transição, me agradou a postura dos jogadores diante de um adversário reconhecidamente superior e mais experiente - o Cruzeiro mandou a campo jogadores como Lucas Silva, Arrascaeta, Rafael Sóbis, Alisson e Sassá. Os 2 a 0, construídos depois dos 44 do segundo tempo, foram vendidos muito caro ao adversário mineiro, que martelou um sólido time formado em sua maior parte por talentosos jovens.
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Curiosamente, entre tanta juventude, voltou a ser destaque negativo a incompetência do veterano Bruno Rodrigo no momento em que se vê na necessidade de combater um atacante adversário, como no lance que resultou o primeiro gol da noite.Em termos individuais, vale olharmos com carinho para os garotos Patrick, que deixou o campo lesionado, e Jean Pyerre.
É preciso ter calma, principalmente nas derrotas, e entender o processo de amadurecimento que estes passam e a dificuldade de se apresentar algo especial em uma equipe que se encontra praticamente no dia anterior ao jogo. Tenho certeza que o futuro é vitorioso para quem está chegando. Quem sabe, saia daí um novo Pedro Rocha ou um novo Arthur? Vale a espera. Com calma, sem pressa.
