É difícil entender como tantos jogadores erram pênaltis no Grêmio. No jogo deste domingo, contra o Botafogo, mais uma vez, nosso cobrador botou a bola quase na mão do goleiro Gatito. No confronto contra o Botafogo, o "premiado" da vez foi Marcelo Oliveira.
Contra o Corinthians, na Arena, havia sido Luan, em uma cobrança bisonha. Em outra cobrança lamentável, Edilson também deixou sua "marca", contra o Avaí, em julho. Ora, é difícil entender o que acontece na Arena quando o assunto é pênalti, e quando Barrios, nosso único (e melhor) cobrador não está em campo.
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Em um jogo que Renato mandou, acertadamente, um time totalmente reserva para o campo, era previsível que não teríamos uma grande atuação e nem muitas chances de gols, a exemplo do que aconteceu contra o Sport e contra o Palmeiras. E é neste momento que qualquer oportunidade tem que ser aproveitada. Sendo de pênalti, então, a obrigação dobra de tamanho.
Afora o lance do pênalti, o Grêmio pouco criou durante o jogo. No primeiro tempo, depois de sofrer o gol, até conseguiu equilibrar a partida e teve algum volume. Daí, surgiu o bendito pênalti. Pensei: hoje, vai. Mas, sendo Marcelo Oliveira que bateria, levei medo. E não foi. A grande qualidade dele é ser bom de grupo e um bom reserva. Hoje, nem isso conseguiu fazer. Avisou o goleiro em qual campo bateria.
No segundo tempo, o time, que já estava desentrosado, cansou. Daí, era só esperar o jogo acabar, e torcer para não levar mais gols. Uma pena, era a chance de tentar diminuir a distância para o Corinthians. Mas, enquanto a máquina de errar pênaltis não deixar de aparecer, podemos ter problemas em momentos importantes.
*ZHESPORTES