Após o primeiro treinamento em Curitiba, na academia do hotel, Marcelo Grohe citou mais de uma vez a recomendação do técnico Renato Portaluppi quanto aos riscos que o jogo contra o Atlético-PR pode oferecer. Mesmo que, no primeiro jogo, o Grêmio tenha obtido uma vantagem de quatro gols.
– Renato sempre diz que, enquanto o juiz não apitar o término da partida, tudo pode acontecer – lembrou o goleiro. Para complementar em seguida, citando outro mantra do treinador: _ Não dá para dar brecha. O futebol não perdoa.
No Grêmio desde 2005, Grohe não hesita em afirmar que, poucas vezes, ao longo desses 12 anos, foi formado um time tão qualificado. Ele mostrou-se agradecido ao técnico do São Paulo, Dorival Júnior, para quem todas as equipes deveriam ter o Grêmio como exemplo.
Leia mais:
Derrotas, mudança de técnico e pressão da torcida: como chega o Atlético-PR para enfrentar o Grêmio
Os números e os caminhos de Grêmio e Corinthians no Brasileirão
– É uma das equipes que tem jogado o melhor futebol neste tempo todo em que estou no Grêmio. Na Arena ou na casa do adversário, temos atuado com maturidade. Não tem lugar, não tem estádio, sempre jogamos para vencer –destacou Grohe, antes de valorizar as vantagens que o entrosamento proporciona.
– É uma base que vem praticamente desde 2015 e isso tem feito a diferença, todo mundo se conhece. Já apanhamos muito nesse tempo e isso tem feito a equipe forte.