Infelizmente, um "apagão", ao estilo do que tivemos no Gre-Nal de março, tirou um pouco do brilho do que seria um baile, um verdadeiro chocolate do Grêmio, no jogo da noite desta terça-feira, contra o Iquique.
No primeiro tempo, o time teve uma grande atuação coletiva, e grandes performances de Luan, Bolaños e Léo Moura. Patrolamos os chilenos e podíamos até ter considerado o jogo resolvido, já que o time fez 3 a 0 em menos de 30 minutos.
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Naquela etapa, vimos o novo Grêmio de 2017, que ganhou mais velocidade com a afirmação de Bolaños, sempre rápido e insinuante, manteve a qualidade incontestável de Luan e ganhou os precisos passes e a qualidade técnica de Léo Moura.
Porém, este novo Grêmio deu mostras que ainda tem detalhes importantes a aperfeiçoar. Claro que o Iquique tem vários méritos. É um bom time, e não ia ficar no seu campo, apenas esperando o apito final. Mas, a exemplo do Gre-Nal, o apagão do jogo desta noite serve de lição para confrontos contra times mais qualificados, e em momentos mais cruciais.
Pareceu, mais uma vez, que Renato teve alguma dificuldade na leitura do jogo. Claro que o Iquique, a exemplo do Inter, não voltaria para o segundo tempo da mesma maneira. E foi o que aconteceu.
Geromel é um desfalque gigante, mas não dá para colocar na conta de Thyere dois gols sofridos em menos de dez minutos. É preciso ficar alerta. Nenhum time razoável que leve três gols no primeiro tempo volta igual para o segundo. No mínimo, ele se fecha e tenta fazer um gol, para diminuir o resultado.
Ah, uma última observação também antiga: é impossível que Pedro Rocha siga perdendo tantos gols feitos.
*ZHESPORTES