Gastón Fernández ou simplesmente "La Gata" é daqueles jogadores que podemos chamar de "pau para toda a obra".Polivalente, voluntarioso e de uma entrega bárbara, La Gata ganhou o coração do exigente torcedor Pincharrata (como são conhecidos os torcedores do Estudiantes de La Plata), tornando-se ídolo ao lado de Verón e cia.
Ganhar a Copa Libertadores em 2009 frente ao Cruzeiro foi o ponto alto de uma carreira que teve seu brilho maior sempre com a camisa vermelha e branca. Começou no River, passou pelo San Lorenzo e também andou pelos Estados Unidos.
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Todas passagens sem muita badalação, mas sempre que voltava para La Plata seu bom futebol reaparecia.Foi assim mais recentemente (2015/16), quando voltou e ajudou a colocar o time na Libertadores que está para começar. Nessa última passagem pelo time argentino, La Gata foi a referência, o jogador mais importante, o líder do time.
O tempo vai passando para ele também e hoje, aos 33 anos, além de tornar-se a referência por onde passa, Fernández também mudou um pouco sua característica e posicionamento.Já foi meia, segundo atacante, terceiro homem de meio e, hoje, dito pelo próprio em uma rápida conversa, joga atrás do número 9.La Gata deixou a Argentina rumo a quem sabe seu último contrato ou, pelo menos, seu último clube. Que nada!
Depois de um começo interessante, com bons números, vieram os problemas. A Universidad de Chile não é mais a mesma dos tempos de Vargas e Sampaoli, voltou a ser ultrapassada pela Universidad Católica e pelo Colo-Colo e isso teve um preço.Como disse antes, La Gata chegou e virou referência e sem os resultados as referências são mais cobradas.
Bueno, chegou a hora de dizer tchau mais uma vez! De malas prontas para o Brasil, esse "motorzinho polivalente" que sempre "deixou tudo" por onde passou quer reencontrar a paz e o brilho do bom futebol. Com a saúde em dia, Renato ganha mais de um jogador, ganha pelo menos uns três e muita experiência de quem sabe o caminho da Copa.
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