O Grêmio já tem salários acertados com o volante Damián Musto. No entanto, o Rosario Central só aceita liberar o jogador após o término do campeonato argentino - que deve se arrastar até junho por conta da greve realizada pelo sindicato dos atletas no país.
Para atuar na Arena, o volante de 29 anos, que hoje recebe cerca de US$ 30 mil (R$ 93 mil) no Rosario, teria uma expressiva valorização salarial, com vencimentos na casa de US$ 70 mil (R$ 217 mil). Por isso, Musto pressiona a direção do clube argentino para liberá-lo ao Grêmio, que pagaria US$ 1,5 milhão (R$ 4,6 milhões) para comprá-lo em definitivo. O contrato é de três anos.
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Ocorre, no entanto, que o Rosario pede um valor superior para liberar Musto imediatamente - o vínculo vai até junho de 2019. Assim, o Grêmio tenta realizar uma composição junto aos argentinos para agilizar a chegada do volante, com a possibilidade de incluir algum jogador do grupo de Renato no negócio.
Além da pressão de Musto, que é representado agente Fifa Jorge Horacio Cyterszpiler, junto ao Rosario, a família do jogador deseja se mudar para Porto Alegre por conta do cenário de incerteza no futebol argentino, marcado pelo atraso de salários em diversos clubes.
De qualquer forma, como já se encerrou o período de inscrições, Musto só poderá atuar pelo Grêmio na Libertadores na fase de oitavas de final - desde que a equipe gaúcha confirme classificação no Grupo 8.
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Adriano de Carvalho
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