Seguir a vida. Esta foi a expressão mais pronunciada por Marcelo Grohe em entrevista desta quinta-feira, após o treino no CT Luiz Carvalho. O goleiro conviveu com várias das vítimas do acidente que envolveu a delegação da Chapecoense na madrugada da última terça-feira. Desejou melhoras ao também goleiro Jackson Follmann e Alan Ruschel, sovreviventes que ainda estão hospitalizados na Colômbia. Emocionado, disse que levará para sempre em seu coração Caio Jr, William Thiego e Matheus Biteco, que também tiveram passagens pelo Grêmio e morreram na tragédia.
– O Renato (Portaluppi) tem conversado muito com a gente. Ele também está muito sentido. Mas reitera que temos de seguir a nossa vida. Temos compromissos importantes a serem cumpridos. Nada vai apagar o que aconteceu. Vamos lembrar dessa tragédia para sempre. São pessoas muito próximas. Trabalhei com o Thiego, Follmann, Caior Jr, (Matheus) Biteco, vamos guardá-los para sempre nos nossos corações.
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Questionado se o adiamento da final da Copa do Brasil contra o Atlético-MG poderia prejudicar o Grêmio, Marcelo apoiou a decisão e afirmou que "não tinha clima" para que o jogo ocorresse na última quarta-feira.
– Foi certo transferir para a semana que vem. O que aconteceu jamais será apagado. Foi a maior tragédia da história do esporte.
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