Os jornalistas se aglomeravam na área de desembarque do Salgado Filho, no fim da manhã desta segunda-feira, à espera de Luan e Walace. Dos gremistas, apenas o volante chegou à Capital - o atacante iria retornar no mesmo voo, mas chegará mais tarde. Ele teria ido visitar a mãe em São Paulo.
Sem a medalha de ouro no peito, mas com o cabelo descolorido - que mostrou ao tirar o boné, Walace apareceu no saguão pouco depois das 12h30min. Disse que dedica a conquista ao filho e à família e que a novidade na cor das madeixas vai sumir "já já".
– Ainda não caiu a ficha (da conquista) – admitiu. – Eu fui lá para dar o meu melhor, para ajudar.
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A medalha inédita para o futebol brasileiro deve ajudá-lo dentro de campo. Isso porque a experiência no Rio de Janeiro contribuiu para uma evolução, na visão do jogador:
– A cada jogo a gente amadurece um pouco mais. Ainda mais numa competição como essa. Tenho certeza que volto um pouco mais maduro e um pouco mais experiente.
Com o período da Olimpíada encerrado, o foco agora é na equipe gremista:
– Tem que concentrar agora. Temos um jogo difícil na quarta-feira, para reverter o resultado que tivemos no fim de semana, na derrota para o Flamengo.
O Grêmio treina na tarde desta segunda-feira. A equipe de Roger Machado enfrenta o Atlético-PR, na quarta, na Arena da Baixada, pela Copa do Brasil.
*ZHESPORTES