A contratação de Giuliano foi um mau movimento. Calculado, porém errado. Equivocado. Bom jogador, o paranaense chegou ao Grêmio como protagonista. Nunca foi e nem será. A venda é uma ação inteligente. Apropriada. Giuliano nunca jogou na Arena o que se esperava dele.
O negócio com o Zenit russo envolve sete milhões de euros. Giuliano custou seis milhões. O dinheiro gremista veio de um investidor, manobra que os clubes de má gestão no Brasil usam para buscar reforços.
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No final das contas, o clube ficará com cerca de R$ 6 milhões. Não é o valor ideal numa venda ao mercado russo, agora em alta com a proximidade da Copa do Mundo de 2018.
Sem Giuliano, titular absoluto, Roger Machado pode melhora o time sem esquentar a cabeça. Escalar a revelação Joílson no lugar de Giuliano, manter Maicon e Walace um pouco mais atrás (os três já atuaram como meia, conhecem as obrigações), com Everton, Douglas e Luan mais à frente. Me parece um time equilibrado, capaz de oferecer ações defensivas e ofensivas com a mesma intensidade e qualidade.
Usar Miller Bolaños no posto de Giuliano também é uma opção quando o time atacar com mais apetite. Há boas soluções. Basta saber usá-las.
Claro, Roger deve ter mil ideias na cabeça. Ele sabe o que faz.
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