A largada do Grêmio no Brasileirão era perfeita defensivamente: a invencibilidade do setor durou quatro jogos. Mas a zaga ruiu nesta quinta-feira, com uma derrota por 4 a 3 para o Palmeiras em São Paulo. O ponto crítico foram a defesa aérea: três dos quatro gols foram em bolas levantadas na área do goleiro reserva Bruno Grassi. A fraqueza não é novidade: 18 dos 34 gols sofridos pelo time de Roger Machado na temporada foram desde cruzamentos ou jogadas erguidas na área.
– A bola parada é algo que se treina todos os dias. No jogo, a circunstância é diferente. Tem zagueiro adversário que é alto e sobe muito mais. Esse tipo de gol, temos que entender que também é mérito do rival. Mas, se tivéssemos um pouco mais de atenção, não levaríamos os gols – avaliou o meia Giuliano, depois da derrota no Pacaembu.
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Alguns dos fracassos gremistas na temporada passaram por este defeito. Na derrota para o Juventude na semifinal do Gauchão, os dois gols no Alfredo Jaconi surgiram de cobranças de escanteio. Dos quatro gols sofridos nos dois jogos contra o Rosario Central nas oitavas da Libertadores, três foram oriundos de cruzamentos na área.
Apesar dos números elevados, no entanto, Roger acredita que os gols do Palmeiras foram circunstanciais e representam mais mérito do adversário do que responsabilidade gremista.
– Não tem nada de "voltou problema da bola área". Os gols foram mérito do Palmeiras. O atacante deles achou uma bola mágica e depois uma bola bem batida no meu goleiro. Gols circunstanciais – ponderou o técnico.
Com a derrota, o Grêmio perdeu a liderança do Brasileirão para o Inter e caiu para a segunda colocação. No domingo, o time tentará recuperar a ponta da tabela ao enfrentar a Ponte Preta, na Arena, às 16h.
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