Roger Machado fechou 2015 como a grande notícia do Grêmio e do futebol brasileiro. Mas nem bem o outono de 2016 engatou a quinta marcha e ele vive seu primeiro paredão no comando de um time de ponta. As três eliminações em quatro meses e alguns dias deixaram o técnico no olho de um furacão que já devastou o departamento de futebol e se aproxima do departamento médico, outro vitimado pela caxumba.
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Roger precisa reagir e mostrar resultados rapidamente. Tem 10 dias para recolocar o vestiário em ordem e encontrar um mínimo de equilíbrio em um time de confiança esfacelada. Os reforços ainda chegarão. Mas é provável que não desembarquem a tempo de estrear contra o Corinthians no Brasileirão, no dia 15. Aliás, com as saídas de Rui Costa e César Pacheco, os negócios que estavam em fase de costura entraram em compasso de espera. Até porque os empresários nem sabem para que ramal da Arena chamar neste momento.
Roger terá de se virar nesta largada do Brasileirão com o que foi insuficiente para, ao menos, fazer um enfrentamento contra o Rosario Central. Para complicar sua situação, a largada do Grêmio no campeonato é espinhosa. Primeiro, encara no Itaquerão um Corinthians que, assim como ele, terá 10 dias para arrumar a casa e treinar forte. Em seguida, recebe um Flamengo em que Muricy Ramalho necessita de reação e está desde 26 de abril ajustando o time. O trio de pedreiras fecha com o Atlético-MG no Horto. Os mineiros já terão cumprido os dois jogos das quartas de final e estarão com pensamento exclusivo no Brasileirão.
Em resumo, o mês de maio será de final de campeonato para Roger.
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