Dos homens ligados ao futebol que assumiram o Grêmio nestes últimos anos, Alberto Guerra tem um estilo diferente em relação aos demais. Trata-se de um dirigente com perfil muito claro de, no futuro, pensar na presidência. A renovação nos gabinetes é uma exigência no clube, que durante muito tempo gravitou em torno dos grupos chefiados por Fábio Koff e Paulo Odone.
Não há resistências internas espessas a Guerra. O que lhe abre caminhos. Transitar com naturalidade pelos movimentos é uma credencial significativa. No imaginário do torcedor, o novo homem do futebol tem um trunfo. Foi Guerra quem avisou do letreiro campeão do mundo Fifa no Beira-Rio, o que fez a entidade mandar retirar o nome, por razões de propriedade industrial.
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Ele trabalhava como advogado da Fifa na época. É uma sacada que não resultou em taça no armário, mas o fez cair na simpatia do seu torcedor. É assim que ele age: mais no bastidor e nas atitudes; menos na falação. Guerra é um homem pacífico. Se der certo na guerra (trocadilho inevitável), dada a pressão dos anos de jejum, de levar o Grêmio a um título, vão lembrar dele para a presidência.
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