A eliminação para o Rosario Central, da maneira como ocorreu, de maneira incontestável e com a benevolência dos argentinos para não enfiar uma goleada lendária, precipitou a campanha eleitoral no Grêmio.
Marcos Chitolina, diretor de futebol na gestão Fábio Koff, foi para o Twitter ainda durante o jogo. Disse que há “vaidades no vestiário”. O ex-presidente Paulo Odone e seus correligionários deram entrevistas em emissoras de rádio depois do desterro na Libertadores.
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O Movimento Grêmio Independente (MGI), principal grupo de oposição, divulgou nota oficial criticando a apatia do time e condenando o planejamento da direção. O Sócios Livres também lançou nota cobrando mudanças.
A situação entregou as cabeças de Rui Costa e César Pacheco numa bandeja para aplacar a ira da torcida. Prometeu contratar, com ou sem crise, tendo ou não dinheiro, sem aquele discurso de pobreza. A disputa em ano eleitoral é legítima, mas é bom ir com calma. Cenas como a da chegada dos jogadores, de cara amarrada e receio dos protestos da torcida, só perturbam o ambiente.
Se sair do controle, pode atrapalhar o vestiário, que nesse momento precisa de apoio e tranquilidade. Não pode interessar a ninguém no clube um começo ruim de Brasileirão.