Será na terra de Che Guevara, de Lionel Messi e de Fito Páez que o Grêmio decidirá o seu futuro copeiro. O Rosario Central, vencedor do Grupo 2, que ainda contava com as forças de Nacional (URU) e Palmeiras (que acabou eliminado), será o adversário gremista no mata-mata das oitavas de final da Libertadores após a vitória do River Plate sobre o Trujillanos e o empate entre The Strongest e São Paulo, nesta quinta-feira. As datas premilimares dos jogos são os dias 27 de abril e 4 de maio. Ou seja: caso o Grêmio avance às finais do Gauchão, terá decisões às quartas e aos domingos.
Rosario é uma espécie de Porto Algre na Argentina. Clima parecido, um rio que mora ao lado da cidade (Rio Paraná), uma população superior a um milhão de habitantes e dois times de grande rivalidade. Neste domingo, Newell's Old Boys e Rosario Central se enfrentarão pelo Campeonato Argentino, no Estádio Marcelo Bielsa, a casa do Newell's. O Rosario começou bem a temporada e chegou a liderar o campeonato nacional, mas, aos poucos, vem perdendo força. Atualmente, ocupa a quinta colocação do Grupo A, com 18 pontos (o líder é o Godoy Cruz, com 21). Na última rodada, perdeu para o San Lorenzo por 2 a 1, em Buenos Aires.
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Quem comanda o Rosario Central é um jovem técnico – assim como Roger, no Grêmio. Eduardo Coudet tem 41 anos e foi volante do Central, mas ganhou fama no River Plate, onde conquistou cinco vezes o Campenato Argentino. Em Rosario, como jogador, conquistou um dos poucos títulos do clube: a Copa Conmebol de 1995. Como treinador, assumiu o Central em 2014. Levou o clube ao vice-campeonato nacional da temporada 2014/2015, perdendo a final para o Boca Juniors por 2 a 0, em um jogo polêmico, devido aos erros de arbitragem.
O Rosario Central tenta reviver os bons tempos. Dono de quatro campeonatos nacionais, jamais venceu a Libertadores (bem como o rival, Newell's) e esteve até pouco tempo na segunda divisão. Rebaixado em 2010, conseguiu voltar ao convívio dos grandes somente depois de conquistar a Série B de 2013. Dono do Gigante de Arroyito (como era chamado popularmente o bairro onde se localiza a sede do clube), o estádio com capacidade para 41,5 mil torcedores tem sido um elemento de pressão contra os adversários, ainda que na fase de grupos o Rosario Central tenha empatado com Nacional e Palmeiras como local.
Como joga o Rosario Central:
4-4-2
Sebastián Sosa; Victor Salazar, Alejandro Donatti, Javier Pinola e Pablo Álvarez; Damián Musto, Franco Cervi, Gustavo Colman e Giovani Lo Celso; Marco Ruben e Marcelo Larrondo.
Os destaques:
Marco Ruben é o nome do Rosario Central. O camisa 9, de 30 anos, e com 1m78cm de altura, foi criado nas categorias de base do Rosario Central. Jogou no River Plate e, de Nuñez, foi para a Europa. Pertence ao Dínamo Kiev e está emprestado desde o ano passado ao Rosario Central. Ao final da temporada, pediu para permanecer para a Libertadores – e foi atendido pelos ucranianos. É letal na área e também um jogador perigoso fora dela. É o goleador do time na Libertadores, com quatro gols.
Na reserva, está um velho conhecido do Grêmio: Germán Herrera. Atacante gremista em 2006, 2007 e 2009, o argentino mantém a fama de ser um jogador que prepara as jogadas pelas pontas, mas que tem enorme dificuldade na finalização. Além deles, o zagueiro Donatti é perigoso na bola aérea. Já marcou três gols na Libertadores.
A campanha do Rosario Central na Libertadores:
Rosario Central 1x1 Nacional (URU)
Palmeiras 2x0 Rosario Central
Rosario Central 4x1 River Plate (URU)
River Plate (URU) 1x3 Rosario Central
Rosario Central 3x3 Palmeiras
Nacional 0x2 Rosario Central
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