Para além de ganhar ou perder, o jogo do Grêmio contra a LDU, em Quito, na noite desta quarta-feira, pode se tornar uma referência em se tratando de altitude. Sei que outros clubes já chegaram uma semana antes para se aclimatar, mas não importa. A última imagem, e dependendo de como for essa imagem, é a que ficará.
São 2,8 mil metros acima do nível do mar. Se o time de Roger Machado sugar com alguma naturalidade o oxigênio do ar no Estádio Casablanca, e somar a esta condição o discernimento de conseguir jogar agrupado e trocando passes, se tornará exemplo nacional.
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Roger não cravou Walace ou Fred. Não perde nada deixando alguma dúvida no ar. Se treinaram normalmente, é claro que vão para o jogo. A linha de três atrás de Bobô será fundamental. Douglas, Luan e Giuliano são experientes. Têm de tomar à frente para colocar em prática a estratégia definida pelo técnico.
Sem Maicon, e talvez com Walace ainda sentindo algum resquício de dor, ainda que ele negue, a disciplina tática do trio será essencial. O Grêmio terá de trocar muitos passes, para correr menos e gastar o oxigênio apenas nos piques abolutamente necessários.
Se o fizer, exportará os seus sete dias de preparação na altitude. Além de pavimentar o seu caminho rumo às oitavas de final da Libertadores.
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