A situação de Miller Bolaños foi explicada pelo médico Márcio Bolzoni na tarde desta segunda-feira. As duas fraturas na mandíbula provocadas pela cotovelada de William serão corrigidas com uma cirurgia marcada para a próxima quarta.
Nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, Bolzoni falou sobre a lesão e os passos para a recuperação, com a previsão de retorno aos treinos do jogador após 30 dias de tratamento. Questionado se as lesões poderiam ser resultado de um acidente, o médico do Grêmio descartou:
– Fatalidade é quando dois jogadores batem as cabeças, cotovelo na face é agressão. Foi um trauma de muita intensidade. Para ter duas fraturas, há muita intensidade. Não temos como aceirar como um lance de futebol, não é verdadeiro. Posso afirmar que foi um trauma de muita intensidade – reclamou.
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Outro ponto abordado na entrevista foi o fato de Miller Bolaños não ter pedido atendimento médico após o lance. Segundo Bolzoni, por Bolaños ter permanecido em campo, o edema pode ter piorado.
– Em relação com a fratura, não houve agravamento. Em relação ao edema, sim. Poderá ter piorado. Ele está recomendado a nem falar, acho que o edema piorou pela permanência – comentou, antes de falar sobre a surpresa do jogador ter permanecido em campo por 40 minutos com duas fraturas sérias.
– Não entendemos como ele não pediu para sair, o quadro era dramático. Assustou a todos, fomos surpreendidos. Ele não pediu atendimento médico durante o jogo. Se tivesse, teria sido retirado.
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