No seu terceiro jogo na Copa Libertadores da América, depois de uma derrota e uma vitória, o Grêmio empatou (1 a 1). Não caiu por detalhe. Foi envolvido em quase todos os momentos da partida contra o bom e muito bem organizado San Lorenzo. Só não perdeu porque Geromel, o melhor em campo, fez o impossível, produziu milagres numa defesa que falha em sequência pelo lado esquerdo e nas duas laterais.
O Grêmio parecia preso ao Gre-Nal, acorrentado no drama de Miller Bolaños. A direção e os jogadores não conseguem esquecer o dramático e violento clássico 409, disputado domingo passado. A má exibição só repetiu a desempenho médio da equipe em 2016. Neste ritmo, não haverá futuro na Libertadores.
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Com quatro pontos ganhos, os gremistas atuarão agora duas vezes fora de casa, contra San Lorenzo e LDU. O resultado obriga a pontuar fora de casa, na Argentina e na terrível altitude de Quito. Buscar a classificação no Exterior. Mesmo líder, perderá a posição nesta quinta-feira, depois de LDU e Toluca. Na Arena, o Grêmio ressuscitou os argentinos, ajudou a fazê-los crescer na tabela.
Nem Roger Machado colaborou, ajudou, fez a diferença. O treinador patrocinou substituições erradas outra vez. Lotou o time de atacantes na segunda metade do segundo tempo, quatro, sacou todos os organizadores de jogo, dois. O time parou. Passou a fazer ligação direta entre defesa e ataque. Perdeu toda a força ofensiva. De nada adianta empilhar atacantes se a bola não aparece. Roger foi envolvido taticamente por Pablo Guede, um novo treinador da escola argentina de Marcelo Bielsa.
Roger usou até opções que teimaram em não dar certo em 2015, Bobô e Fernandinho. Nem sequer lembrou do canhoto Lincoln. O Grêmio foi lento e previsível. Criou pouco, quase nada. Individualidades como Luan, que não pode sair do time mesmo em má jornada, e Douglas. Sumiram na marcação. Giuliano, que vive de fama antiga, continua no seu ritmo de jogador médio.
Everton teve a bola do jogo no seu pé direito. Errou. A torcida lembrou na hora de Miller Bolaños. Ele nunca fez tanta falta.
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