Palavras do capitão Maicon, logo que encontrou um microfone:
– Jogamos o futebol que queríamos.
Certo o volante, perfeito.
Durante 40 minutos, pelo menos, o Grêmio exibiu o futebol que a torcida gostaria de ver todos os dias. Envolveu a LDU, marcou duas vezes, um dos gols foi bela obra do estreante Miller Bolaños, num perfeito contra-ataque. Entrou no vestiário já com o jogo na mão, quase definido. Os outros dois gols chegaram depois do intervalo, gols que turbinaram o time na tabela de classificação do Grupo 6 da Copa Libertadores da América, agora segundo colocado.
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O Grêmio foi intenso. Seguro com Geromel na zaga. Ativo com Maicon no meio. Criativo com Douglas e Luan nas jogadas ofensivas. Matador com Miller Bolaños na frente. A equipe fez um grande primeiro tempo, de guardar na memória, o melhor da temporada. Recuperou o espírito do Brasileirão, melhor momento em 2015.
Atacou e defendeu em bloco. Sufocou os equatorianos. Acertou os contra-ataques. Serviu Miller Bolaños, que ofereceu nova roupagem ao ataque. Encontrou um atacante inteligente. Capaz de marcar, mas de servir também. Amigo da tabela e do passe. Ele vai melhorar ainda mais quando encontrar a verdadeira forma física e técnica.
No segundo tempo, 11 contra 10, o time de Roger Machado apressou a bola, quando o melhor seria retê-la, fazê-la girar. Cansar o adversário. Mas os equatorianos nunca incomodaram Marcelo Grohe, só chutes altos e tortos, tentativas frustradas de fora da grande área.
A goleada enterrou a derrota para o Toluca, no México, no mês passado. Com um pouco mais de intensidade, os 4 a 0 poderiam ter pulado para 6 a 0. Ninguém saiu triste da Arena. Nem quem perdeu o show da maior banda de rock do planeta. Nem só de hits vive o torcedor. Gritos de gol também fazem bem.
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