Um dos principais dirigentes da história gremista eternizou seu nome após se tornar o cartola mais vitorioso do clube. Agora, nesta sexta-feira, Fábio Koff completou mais uma etapa de sua gloriosa trajetória, ao revelar suas memórias em sua biografia intitulada: "Fábio André Koff: Memórias e Confidências – O que Faltou Esclarecer". A cerimônia de lançamento do livro aconteceu pela manhã, no auditório da Arena do Grêmio, com a presença da imprensa e convidados.
– Eu já tinha a ideia de ajudar a escrever (antes de voltar à presidência). Infelizmente, eu tive um problema de saúde e não consegui fazer o que queria no tempo certo. Pessoas próximas a mim, insistiram em deixar a minha história registrada e publicada – revelou o magistrado.
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O livro, com 247 páginas, desenha a carreira do ex-presidente e traz revelações de bastidores sobre personagens e fatos que fizeram parte de sua vida no Tricolor. Porém, Koff ressalta que alguns detalhes da negociação mais importante da história gremista não foram publicados: a compra da Arena.
– Os fatos mais relativos a minha infância, a minha adolescência e alguns fatos da negociação da Arena, pelo sigilo, ficaram de fora. Durante a negociação nós chegamos ao consenso com o conselho de administração de manter silêncio. Estou tranquilo com essa negociação, sei que está em boas mãos e estaria se tivesse condições – declarou.
O pouco tempo que ficou na grande sala do estádio gremista, Koff foi sorrisos e abraços. Funcionários do clube fizeram fila para abraçar o eterno presidente, entre eles: o coordenador da base gremista, Júnior Chávare, e o conselheiro Nestor Hein. Aos 84 anos, o ex-mandatário teve um ano de 2015 difícil quando ficou internado por 82 dias com problemas nas vias respiratórias no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Moinhos de Vento.
Mas mesmo longe do dia-a-dia do clube, Koff afirma que acompanha o Tricolor do "sofá de casa" e não deixa de opinar sobre a campanha do time na Libertadores:
– O Grêmio está fazendo o papel que se esperava dele. Não vejo um time melhor que o Grêmio na Libertadores. Com os quatro pontos conquistados até agora, eu acho que o Grêmio está fazendo o que fez naquelas Libertadores que conquistou – ressaltou.
Quando questionado sobre o melhor jogador gremista que já passou pelo Grêmio, Koff não fugiu da resposta e listou quatro nomes.
– O Luiz Carvalho. Sim, eu vi o Luiz Carvalho jogar (risos). Teve o Renato (Portallupi) com todas as emoções que ele me proporcionou, com a Libertadores e o Mundial. Ele era fora da média. Tem um que é pouco mencionado, mas era o equilíbrio do Grêmio nos anos 90, que é o Dinho. E o Jardel, que eu digo no livro que foi o melhor jogador ruim que vi jogar – finalizou o ex-presidente gremista.
A biografia de Fábio Koff já está nas livrarias. No dia 14 de março, às 18h, na próxima segunda-feira, o presidente estará na Grêmio Mania do Estádio Olímpico para uma sessão de autógrafos. Acontecerá uma distribuição de senhas para os 400 primeiros torcedores.
A última aparição pública do ex-presidente Grêmio foi no dia 30 de outubro, durante um treino da equipe gremista no CT Luiz Carvalho. Na oportunidade, Koff conversou com o técnico Roger Machado e afirmou que estava torcendo pela classificação à Libertadores da América – fato que se concretizou rodadas depois no Brasileirão.
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