Quanto menos o Grêmio fugir de suas características, melhor. Que jogue como treina, sem fórmulas mágicas. Que não entre nessa história de que trocar passes com dinâmica é tiki taka, mas de conotações pejorativas. De nada adiantará buscar o choque, o chuveirinho, a correria pela correria.
Maicon terá de ser aquele Maicon, o coordenador do meio-campo. Se a LDU jogar mesmo com três zagueiros, mais ainda: a movimentação de Luan por trás dos volantes (ou Miller Bolaños de falso 9), deixando o trio de área equatoriano marcando o vazio, pode resultar em vantagem numérica azul na faixa central do campo.
Leia mais:
Carlos Tenorio pede atenção extra da LDU com estreante do Grêmio: "Miller Bolaños é o melhor"
LDU faz rachão no treino de reconhecimento da Arena
Luiz Zini Pires: Grêmio precisa superar LDU antes de pensar no futuro
Encurtar a marcação (e compactar) é crucial, para matar a bola aérea. Quem lembra do primeiro gol do Toluca? Everton (ele ou Luan: quem jogar pelo lado esquerdo, supondo Bolaños na frente) e Giuliano têm de ajudar a fechar os corredores, para não se repetirem as avenidas laterais que se abriram na derrota no México. A Arena é ao nível do mar. O fôlego não pode faltar, e a LDU busca os flancos.
No ataque, finalizar também de fora da área é uma providência. Se estiver difícil furar a defesa armada pelo técnico Claudio Borghi mirando o contra-ataque perigoso, qual o problema de enfiar o pé, como fez Henrique Almeida diante do Glória? O Grêmio não pode nem empatar nesta incrível final já na segunda rodada.
O resto é com o grito da Arena lotada.
Acompanhe o Grêmio no Gremista ZH. Baixe o aplicativo:
*ZHESPORTES