As férias dos jogadores estão acabando e o Grêmio não trouxe ninguém. Nem mesmo Wallace, o lateral-direito do Chelsea que está no obscuro Carpi, da Itália, foi anunciado oficialmente ainda. Neste período, perdeu Galhardo e Erazo, que não estavam na espinha dorsal de time. Eles não são imprescindíveis, longe disso, mas terminaram o ano como titulares.
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O Grêmio desta alvorada de 2016, portanto, é o mesmo de 2015 - com a perda destes dois. A esperada manutenção com acréscimos, ao menos por enquanto, não aconteceu. É um cenário que certamente mudará até a estreia na Libertadores, mas que se torna mais preocupante no caso do Grêmio porque o primeiro semestre terá de ser de alto nível.
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Logo ali adiante já tem Toluca, LDU e San Lorenzo pela frente, com os complicadores adicionais da altitude e do calendário apertado. Quanto antes o técnico Roger Machado puder trabalhar na pré-temporada com os jogadores que de fato irá dispor, melhor para o Grêmio. Este ano não pode andar como 2015, apesar da crise financeira. Este ano tem Libertadores, com todas as suas urgências.
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E com Braian Rodríguez liberado para procurar clube, o Grêmio caminha para ficar sem estrangeiros no grupo. Maxi Rodríguez negocia sua ida para o Nacional, do Uruguai. Na Libertadores 2014 eram quatro castelhanos: o próprio Maxi, o paraguaio Riveros e os argentinos Alán Ruiz e Barcos. O ano de 2015 fechou com três, Maxi, Erazo e Bráian. Na Libertadores 2016, talvez, nenhum. É um pouco um lado da crise. Está mais complicado trazer estrangeiros, especialmente argentinos, que exigem contratos em dólar.
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