Romildo Bolzan Júnior não se incomoda ao ser chamado de sonhador nessa questão da Primeira Liga. Sabe o quanto é desunida a classe dos dirigentes brasileiros, como ela é movida por interesses particulares, mas não desiste da ideia de vê-la trabalhando com o mesmo propósito. Avalia que se trata da única forma de sobrevivência do futebol brasileiro, tão desrespeitado por quem deveria organizá-lo, no caso, a CBF.
Em números, quem foram os líderes do Grêmio no Brasileirão
Anunciada quinta-feira, a saída do Cruzeiro da Liga é um claro indício de que a entidade irá naufragar. Junto com ele, saem Flamengo e Fluminense, que funcionavam como âncora para atrair uma rede de televisão que transmita as partidas. A primeira edição do torneio corre sério risco de não ser realizada. Bolzan acusou o golpe. Mas já avisou aos mais próximos que levará adiante a ideia da criação de uma entidade forte, capaz de colocar o futebol brasileiro no rumo.
* ZH ESPORTES