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Roger mandou cruzar 200 bolas para a área no treino, imaginando o Santos. Força de expressão, claro.
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Mas há muito não se via algo parecido na Arena. O Grêmio é um time que se firmou no G-4 trocando passes em progressão. Dava para ver Roger, à beira do campo, erguendo as mãos desautorizando quando isso acontecia. Só que os adversários fizeram a leitura. Agora perfilam em linhas compactadas, numa espécie de cordão de isolamento diante de seu goleiro.
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O fim da Copa do Brasil, para o Fluminense, veio assim. Daí a admissão da bola na área.Com inteligência e método, pensando no rebote pós-cruzamento, imaginando potencializar Bobô mais plantado e segurando zagueiros, obviamente uma bola alta mais rápida e menos viajada, mas ainda assim o velho e bom jogo aéreo.
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Não acredito que isso signifique mutação do estilo do Grêmio. Parece-me um plano B de Roger. Se não vai de um jeito, que seja de outro. Mas que seja treinado. Por isso as 200 bolas. Será um grande jogo, este Grêmio e Santos, adversários diretos ao G-3.
