A preparação física do Grêmio entrou em estado de alerta. Para escapar de lesões musculares, jogadores que atingem o número limite de 10 partidas em sequência são retirados do jogo seguinte, por orientação de preparadores físicos e fisiologistas. Os primeiros casos foram Marcelo Oliveira, Galhardo e Giuliano.
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- Os jogadores estão extenuados. A partir de agora, menos é mais - anuncia o preparador físico Rogério Dias, avisando que nesta sexta-feira o dia será de pijama training, expressão que define redução na carga de trabalho.
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Um conjunto de medidas está em prática para prevenir a fadiga, uma possibilidade mais concreta com participação em duas competições simultâneas. Nesta quinta-feira, por exemplo, a delegação alterou para a tarde o retorno a Porto Alegre. O objetivo foi proporcionar mais horas de sono aos jogadores depois do jogo contra o Fluminense.
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Quem atuou no Maracanã não irá para o campo na tarde desta sexta, na reapresentação. É dia de contraste, que consiste em imersão por cinco minutos em banheiras com água gelada e outros cinco com água quente, uma atividade que acelera o processo de recuperação de lesões e de dores musculares. Depois, farão reforço muscular.
- É difícil dizer quem está no limite. Mas a referência são 10 jogos - especifica Rogério.
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O lateral esquerdo Marcelo Oliveira era o caso mais preocupante. Por coincidência, ele recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Palmeiras e terá descanso compulsório frente ao Avaí. Galhardo e Giuliano, preservados sábado passado, também chegavam ao estágio que Rogério define como de alerta. Voltaram contra o Fluminense e tiveram desempenho elogiado pelo preparador.
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Ainda não há confirmação de que alguns titulares possam ser preservados na partida de amanhã. A definição ocorrerá no início da tarde, quando se completam as 36 horas subsequentes ao jogo no Maracanã, após avaliação bioquímica. Como qualquer preparador físico, Rogério Dias aguarda com ansiedade pela 29ª rodada, que vai marcar uma parada de duas semanas do Brasileirão, em razão das Eliminatórias da Copa. No caso do Grêmio, a equipe jogará dia 4 de outubro, contra o Cruzeiro, no Mineirão, e só retornará aos gramados dia 15, frente ao Santos, na Arena.
A programação para os 11 dias de parada está em fase final de elaboração. A tendência é uma folga de três dias, seguida de trabalhos diários em dois turnos no CT Luiz Carvalho, com intervalo para almoço e descanso no Hotel Deville, local de concentração para jogos.
A prioridade será para trabalhos com bola, com baixa carga de atividade física.
- A essa altura, não há mais como melhorar performance física. Só faremos o necessário para que eles aguentem até o final do ano - diz Rogério Dias.
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