Em janeiro, surpreso pelas boas atuações de Yuri Mamute nos seus dois primeiros jogos do Sul-Americano Sub-20, peguei o telefone e liguei para o diretor-executivo Rui Costa. Queria saber dele se vislumbrava, assim como eu, que poderia estar ali a garantia de alguns milhões de euros para as combalidas receitas do Grêmio.
O Rui mostrou a cautela de sempre. Mas garantiu que o atacante seria reintegrado, já que o Botafogo o havia liberado seis meses antes do fim do empréstimo. Ponto. Nada mais.
Três meses depois, Mamute representa não apenas a garantia de fluxo de caixa como também solução ofensiva para Felipão. Contra o Campinense, mudou o jogo e pavimentou o caminho da vitória. Havia mostrado serviço no Gre-Nal e contra Novo Hamburgo e Caxias no Gauchão.
O guri pede passagem. É preciso urgente arrumar um lugar no time para ele. Mas não como centroavante, como havia sido usado até sair para o Botafogo com aura de promessa que não vingaria.
Mamute é jogador de flanco, daqueles que fazem brilhar os olhos dos europeus. Vende como pão quente. Ainda mais que no currículo tem o título de melhor jogador do Torneio de Toulon e as boas atuações no Sul-Americano Sub-20.
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