E não é que o filme da Arena foi muito parecido com o do Beira-Rio? Um Grêmio irreconhecível precisou de um jogador expulso do adversário para conseguir ao menos empatar com um Novo Hamburgo desfalcado de seu ataque titular. Mesmo com um jogador a mais, não conseguiu ir além do empate.
Só assim garantiu vaga nas semifinais do Gauchão, após o 1 a 1 no tempo normal. Foi preciso levar para os pênaltis (6 a 5), exatamente como aconteceu com o rival direto na véspera. O primeiro tempo gremista beirou o do início do Gauchão.
O Novo Hamburgo tocou a bola como quis, aproveitando a marcação frouxa e os passes errados do Grêmio, neste quesito liderado por Matias Rodríguez, que voltou a ser o reserva de Pará. Magrão e Thiago Humberto comandaram o toque de bola envolvente do Noia.
Wianey Carlet: Grêmio mereceu a vaga à semifinal
Somente as mudanças do intervalo mudaram o Grêmio. Braian, escalado pelo nome, cedeu lugar a Mamute. Criticado por Felipão, o guri da base salvou a pele do chefe. Cavou um pênalti, desperdiçado por Douglas, e provocou a expulsão correta de Lucena.
A saída de Matias para o ingresso de Fellipe Bastos, passando Ramiro para a lateral, também ajudou. Ramiro ao menos errou menos do que o argentino. Aos trancos e barrancos, na base da bola aérea, aproveitando-se do cansaço dos vovôs do Noia, o Grêmio se escapou na decisão de pênaltis. Não fosse Marcelo Grohe defender dois pênaltis, o fiasco estaria feito.
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