Quem herdará a braçadeira de Barcos? O ficha 1 tem de ser Marcelo Grohe. Só se Felipão quiser alguém da linha, para ficar mais perto do árbitro. Do contrário, tem de ser Grohe. Além de líder principal daqui por diante, é referência técnica.
A despedida de Barcos do Grêmio, nesta terça-feira, foi bonita. Gostei quando agradeceu, na mesma medida, aos torcedores que o aplaudiram e vaiaram. Não teve vergonha de lembrar da má fase, já que sempre respeitou a crítica da torcida sem retrucar. Um gesto maduro, de quem se reergueu na Arena ao ponto de ajudar o clube a fazer caixa para pagar as contas em 2015. A tarefa de substituí-lo não será fácil para Marcelo Moreno.
Barcos se despede de companheiros após treino fechado do Grêmio
Barcos é o Ancheta da virada do milênio. Foi campeão nos clubes por onde passou, mas deu azar de chegar ao Grêmio em um período de seca. Exatamente como aconteceu nos anos 70 com o grande zagueiro uruguaio. Ancheta ainda teve a sua passagem coroada pelo emblemático Gauchão de 1977, e por aí se eternizou como ídolo. O maior goleador estrangeiro gremista não teve a mesma sorte.
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